Google-Translate-ChineseGoogle-Translate-Portuguese to FrenchGoogle-Translate-Portuguese to GermanGoogle-Translate-Portuguese to ItalianGoogle-Translate-Portuguese to JapaneseGoogle-Translate-Portuguese to EnglishGoogle-Translate-Portuguese to RussianGoogle-Translate-Portuguese to Spanish

26 de jul. de 2012

Não há discriminação entre as classes

Sabemos que a sociedade ocidental está bem dividida e definida por sistemas de classe, representados pelas letras A, B e C. Infelizmente as implicações psicológicas, sociológicas e filosóficas sobre dinheiro ( ou falta dele) fazem parte das nossas vidas não importando a idade. Mas lá no Japão as coisas são diferentes, pois todos eles se consideram de classe média e não discriminam outras pessoas por terem um poder aquisitivo menor.
Seria ótimo se não existisse isso essa discriminação não é verdade!? Por isso muita gente vai ao Japão buscando essa "paz", viver sabendo que sua classe econômica não irá influenciar no seu convívio social. Mas obviamente isso não quer dizer que essa discriminação nunca pode acontecer por lá...!


Fonte: japaoemfoco

24 de jul. de 2012

Geta - A sandália tradicional japonesa

Geta são as tradicionais sandálias japonesas que tantos conhecemos por ter visto personagens de um mangá, anime ou dorama usando. É frequentemente usado com kimonos e yukatas durante os festivais de verão por exemplo!
Ela é formada por uma base de madeira chamada "dai" e normalmente dois "dentes" os "ha". Mas existem modelos com apenas um "dente", o qual deve ser bem mais difícil de andar.
Sabia que as "maiko", aprendizes de geisha, usam um tipo especial de geta com uma sola alta, que impede o kimono de tocar no solo, as "okobo"? Pois é...será que você conseguiria usar as Getas? Provavelmente se for morar no Japão ou passar um bom tempo por lá vai precisar usar em alguma ocasião não é mesmo!?

20 de jul. de 2012

A Arte no Campo de Arroz

Ok, está ficará mais a título de curiosidade, posto que não conseguímos muitas informações sobre. Esperamos que gostem mesmo assim:

A descrição do documentário que trazemos a vocês diz o seguinte: 'A "Arte dos Campos de Arroz" começou em 1993 no Vilarejo de Inakadate no Japão e tornou-se um evento anual que atrai cerca de 100 mil visitantes por ano. As grandes pinturas no campo de arroz são o trabalho de cerca de 1200 pessoas e demonstra a elaboração, precisão, destreza, criatividade e alta tecnologia do povo Japonês.'

Mas, como fazem isto? Bem, basicamente plantando mais de uma variedade de arroz, quando as mesmas crescem, as cores das folhas são diferentes e os desenhos ficam visíveis.

Deem uma olhada abaixo, inacreditável, não? Pessoalmente, eu gostaria de fazer algo assim, haha. Provavelmente se eu fosse de la e dono do local, pediria a mão da minha amada em casamento plantando nos campos de arros da minha família. :P

Sem mais delongas, as imagens e o documentário muito interessante que achamos no youtube.


Nota: A legenda em Português é a penúltima da esquerda.







As próximas são os períodos, desde o plantio à coleita, de duas outras obras.














18 de jul. de 2012

Guarda Volumes nas estações de trem

       Como já comentamos em uma postagem anterior o Japão oferece uma das mais eficientes e confortáveis redes ferroviárias do mundo, e não é a toa que é considerado um dos países onde as pessoas mais utilizam os trens como meio de transporte. Sendo assim você estando no Japão é comum encontrar pessoas levando várias coisas porque vão pegar o trem para ir ao trabalho em outra cidade por exemplo ou até mesmo para visitar familiares que moram em uma cidade diferente.
              Por isso pensando no melhor para a população japonesa e obviamente para os estrangeiros foi colocado em algumas estações guarda volumes. Esses guarda volumes funcionam como os JidouHanbaiki, basta você inserir algumas moedas, a porta se abre, você  guarda suas compras ou bagagens, tranca e leva a chave consigo. E claro só não vá esquecer de pegar suas coisas de volta!

15 de jul. de 2012

Hachiko: Um exemplo de lealdade

 
A história de Hachiko é uma das muitas e talvez a mais famosa sobre a fidelidade do Akita com seu dono.Hachiko era um Akita que pertencia a um professor universitário, chamado Eizaburo Ueno,que morava em um subúrbio de Tokyo, perto da estação de Shibuya.
Todas as manhãs Hachiko acompanhava seu dono no percurso de casa à estação de trem,voltando no final da tarde para acompanhá-lo na volta para a casa.
No dia 21 de maio de 1925, Hachiko que tinha apenas um ano e meio, estava na estação,Figura 01, como de costume esperando seu dono chegar no trem das 16 horas.

Figura 01
Porém, naquele dia o Professor Ueno não voltou, porque tinha sofrido um derrame fatal na Universidade. Após a morte do Professor , seus parentes e amigos passaram a cuidar do cão, mas Hachiko continuava indo todos os dias à estação de Shibuya para esperar seu dono voltar do trabalho.Muitos anos se passaram e mesmo com dificuldades para andar em decorrência de problemas de saúde, Hachiko mantinha sua rotina diária à estação. Sua vigília durou até o dia 7 de março de 1934, quando já com 11 anos e 4 meses foi encontrado morto no mesmo lugar onde esperou pelo seu dono por tantos anos.A memória de Hachiko foi local onde ele morreu.Durante a 2º Guerra Mundial, todas as estátuas foram confiscadas e derretidas, incluindo a de Hachiko.Em 1948 o filho do escultor da estatua original foi contratado para criar uma réplica dessa estátua, Figura 02, que foi colocada no mesmo lugar da anterior e atualmente, todos que passam pela estação de Shibuya em Tokyo podem ver a importante estátua de Hachiko, eternizando uma das maiores paixões de um cão por seu dono e atestando a incrível lealdade da raça.

Figura 02

13 de jul. de 2012

Rokuyo - Dias de Sorte ou Azar

Seguindo o espírito da Sexta-feira 13, surge uma pergunta: Este também é um dia de azar no Japão? Não, mas este é apenas mais um de vários dias. Se fosse explorar a fundo, mesmo na cultura ocidental existem centenas de outros dias de sorte e azar ligadas a dias do calendário solar. A cultura da terra do sol nascente engloba muitas superstições, talvez menos que a maioria das outras culturas e talvez mais do que a nossa, mas isto não vem ao caso... Vem? O que queremos saber é, saberiam dizer que outro dia seria um dia de azar ao olhar dos Japoneses?





Para ajudar a sanar esta dúvida, trazemos mais uma curiosidade, o Rokuyo, um calendário antigo do Japão, alguns dizem que originário da China, que servia para prever quais dias seriam de azar ou sorte. Este sistema se baseava em uma semana com 6 dias e cada dia tinha seu significado. Mesmo com a utilização do Calendário Solar no Japão há mais de mil anos, muitos ainda faziam (e fazem) uso paralelo do Rokuyo para escolherem o melhor dia para certas ocasiões... O esquema fica tão complexo que chega a ter dia ruim para nascimentos, casamentos e enterros.

Os dias do Rokuyo são:
先勝 Sakigachi (ou Senkachi ou Sensho) - Sorte de manhã, má sorte à tarde.
友引 Tomobiki - Boa sorte durante o dia, menos ao meio dia.
先負 Sakimake (ou Senmake ou Senbu) - Má sorte de manhã, boa sorte à tarde.
仏滅 Butsumetsu - Azar o dia todo, pois é o dia em que Buda morreu.
大安 Taian - O Dia de Grande Paz', o melhor dia para cerimônias.
赤口 Shakku (ou Shakko ou Jakko) - Má sorte durante o dia, menos ao meio dia.

E como tais dias são calculados? Eles basicamente seguem a sequência listada acima, mas há exceções: aos primeiros dias dos meses do antigo calendário Lunar eram associados os mesmos dias do Rokyuo. Sendo assim:

Mês Lunar     -      Dia Associado
1 e 7                      Sakigachi
2 e 8                      Tomobiki
3 e 9                      Sakimake
4 e 10                    Butsumetsu
5 e 11                    Taian
6 e 12                    Shakku

O Butsumetsu é considerado um dia 'ruim' para partos e casamentos. Controlar o dia do nascimento tornou-se algo mais fácil nos dias de hoje e muitos pais tentam fazer com que o mesmo ocorra no dia de Taian, considerado um dia melhor para a ocasião. O mesmo acontece com casamentos, estes tendem a ser marcados para o Taian. Médicos desencorajam os pais a escolherem adiar ou adiantar um parto que não precisa ser controlado, mas também dizem que o Butsumetsu é até melhor para ter o bebê, posto que menos pessoas ocupam os hospitais e mais enfermeiras poderão dar assistência. Empresas de Casamento também encorajam o uso do Butsumetsu, dão até descontos para casais que se casam neste dia.

Ah, e o dia ruim para funerais? É o tomobiki, um dia em que a má sorte das pessoas pode afetar seus conhecidos e pessoas ao redor. A crença é tal que as pessoas acreditam que se alguém morrer no dia a má sorte pode passar para os que estiverem ali e, quem sabe, puxar os mesmos para a morte. Algumas pessoas colocam até mesmo um boneco junto ao caixão para que o morto não arraste consigo um familiar ou um atendente do local. O boneco tem nome, é Tomobiki Ningyo (algo como 'Boneco para por no caixão').

O sistema do Rokuyo só tornou-se popular na Era Edo.


Fontes:

10 de jul. de 2012

Shiatsu


O shiatsu consiste em pressionar determinados pontos chamados tsubos que formam linhas ou canais de energia pelo corpo. Esses canais são chamados meridianos e se relacionam com os órgãos internos. A energia vital que flui por esses canais ou meridianos é chamada Ki, em japonês, ou Chi em chinês. O shiatsu tem a finalidade de equilibrar e restabelecer o fluxo do Ki nos meridianos.

Shiatsu literalmente significa pressão com os dedos: “shi” significa dedos e “atsu” significa pressão ou contato. Na Medicina Oriental a doença é uma estagnação do Ki, um bloqueio no fluxo do Ki, um desequilíbrio na energia da pessoa e uma das formas para restabelecer o fluxo do Ki é através do shiatsu. Pressionando os pontos do meridiano o órgão irá produzir mais Ki para circular na área com energia estagnada ou com dor.

 ~ Origem

O Shiatsu é uma técnica terapêutica japonesa e faz parte da Medicina Oriental, teve sua origem na China. A Tradicional Medicina Chinesa foi levada para o Japão aproximadamente no século X a.C.
Nos tempos antigos na China o médico não era pago para tratar as pessoas doentes, mas sim para mantê-las saudáveis. O sistema de saúde era preventivo. Os tratamentos eram feitos regularmente para evitar e prevenir as doenças.
 Na Tradicional Medicina Chinesa havia vários métodos terapêuticos. Os mais utilizados, além do shiatsu, em diferentes épocas eram:

1- Acupuntura: tratamento com inserção de agulhas nos pontos localizados nos meridianos.

2- Medicina Fitoterápica: são receitados chás e remédios à base de plantas e ervas medicinais.

3- Moxabustão: tratamento que utiliza o aquecimento dos tsubos, a aplicação é localizada do calor através da queima da erva Artemísia (Artemísia Vulgaris) em cone diretamente na pele ou em bastão com aplicação indireta.

4- Tao Yin: um sistema de exercícios voltados para a saúde, combinavam automassagem e movimentos para desintoxicar e rejuvenescer.


Todos estes métodos terapêuticos foram levados ao Japão pelos chineses.
O shiatsu se tornou mais conhecido na Europa e Estados Unidos na década de 70 e, no Brasil, o shiatsu veio através dos imigrantes japoneses ficando restrito à colônia nipônica e só em 1980 se tornou mais divulgado.



Fonte:  Okido

8 de jul. de 2012

A tela de computador mais fina do mundo...

Mais uma dos pesquisadores de universidades japonesas, esta é direto da Universidade de Tókio. Segundo o New Scientist, os cientistas vão anunciar mês que vem a tela de computador mais fina do mundo...  Feita basicamente de 'ingredientes' de fácil acesso, tal qual o sabão.



A tela tem um milionésimo de 1 milímetro e é resistente e maleável. Ela acabaria com as preocupações de riscar a tela do computador, por exemplo. Os cientistas também mostraram em um vídeo que o display será capaz de reproduzir imagens em 3D e até mesmo hologramas, pode? Como a tela é transparente, aparenta que as imagens estão flutuando. Além disso tudo, objetos poderiam atravessar a tela sem estragá-la, vide o vídeo a seguir.

Tal tecnologia será apresentada na conferência internacional de tecnologia gráfica, a Siggraph, de 2012 em LA nos Estados Unidos.

Para quem quiser dar uma olhada, aí vai o vídeo.




E ai, o que acharam? Incrível, não?


Fonte: Olhar Digital

6 de jul. de 2012

Kyotei

Kyotei racing
Kyotei ou corridas de barco ou lanchas se preferir é um dos poucos esportes no Japão onde é permitido jogos de azar no local. Corrida de Cavalos (keiba) e Corrida de bicicletas  ou keirin são outros dois exemplos o qual é permitido!

Na Kyotei 6 barcos competem entre si, geralmente em um lago artificial, o número de voltas é decidido entre os participantes. Essas competições acontecem tanto durante o dia como a noite.

O esporte começou em 1950, e não seja você homem ou mulher pode participar sem problemas, apesar de que são poucas mulheres que participam.

E sabe qual o mais legal de tudo? Existem vários cursos espalhados pelo Japão, e abaixo vocês podem assistir duas competições, só pra sentir como é divertido:

1 de jul. de 2012

Bonsai


O Bonsai é a antiga arte de revelar e honrar a natureza, cultivando-a em miniatura. Diferente de modelos de trens ou casas de boneca, o bonsai é uma paisagem viva. É a visão do bonsaísta aplicada a uma árvore, arbusto ou planta.

Em japonês, bonsai significa literalmente uma planta em uma bandeja. Isso descreve a complexa relação entre o bonsai e o seu recipiente, porque o recipiente correto contribui para a harmonia visual que o bonsaísta tenta criar. O bonsai capta o verdadeiro espírito e a natureza da árvore dentro de um vaso raso.
Um bonsai é cultivado e criado por meio de podas e ajustes cuidadosos para recriar a essência de florestas, prados ou qualquer outra paisagem natural.

A princípio, isso parece uma imitação da natureza porque envolve ajustes com arames, corte drástico da raiz e podas regulares, mas a beleza do bonsai é que ele é natural. A verdadeira árvore do prado ou o arbusto da floresta são esculpidos para destacar suas qualidades excepcionais. O bonsai mistura arte e horticultura de tal maneira que se torna um passatempo a satisfazer tanto um iniciante quanto um experiente. Ele tem facetas que atraem os artistas dedicados, naturalistas e amantes de plantas, e explorar as várias facetas do bonsai pode se tornar uma paixão para toda a vida.


~História do Bonsai
É provável que o bonsai tenha se originado na China, onde foi chamado primeiramente de pun-sai (planta de bandeja). As pinturas em tumbas chinesas da dinastia Tang mostram árvores em vasos rasos, e podemos deduzir que a arte de esculpir plantas como o bonsai existe, no mínimo, desde essa época. Alguns especulam que as suas raízes na China datam de 206 a.C. e ainda sobrevivem hoje.

Da China, o bonsai migrou para o Japão, provavelmente por meio do comércio ou como uma troca de presentes culturais, sendo que no século 18 se consagrou como uma forma de arte. Os japoneses refinaram e aperfeiçoaram o bonsai, desenvolvendo muitos dos princípios estéticos que são observados hoje. Eles também apresentaram espécies de sua arte singular para o ocidente no início do século 20.


~Estilos de Bonsai
O objetivo do bonsai é criar uma espécie agradável e que reflita ao máximo a natureza. Pode ser uma visão idealizada da natureza, ou a visão de uma árvore mais envelhecida, castigada pelo clima e que sobreviveu por muitos anos. Na hora de estilizar um bonsai, a escala é importante, assim como a perspectiva e a simetria. Estilos diferentes de bonsai podem representar árvores grandiosas e eretas, árvores contra o vento, árvores com troncos ramificados e outras que podem ser agrupadas para criar um cenário de uma floresta ou bosque. Cada arranjo é combinado com um vaso de bonsai correspondente, que irá complementar o modelo. Os estilos consagrados de bonsai apresentados a seguir têm aparências bem diferentes.

Ereto (Chokkan) é um estilo formal de bonsai que incorpora um formato triangular equilibrado de forma clássica, um único tronco reto e os galhos dispostos em três.


Moyogi é um formato ereto menos formal que ainda apresenta uma silhueta relativamente reta, mas pode ter um tronco e galhos mais sinuosos.


Inclinado (Shakan, Fukinagashi) é um estilo de bonsai caracterizado pelo tronco inclinado, que cresce formando um ângulo de 45 graus com a base da árvore. Os ramos acompanham o ângulo do tronco, sendo que o primeiro ramo para compensação se sobressai na direção oposta no estilo Shagan.


Cascata (Han-Kengai, Kengai) é um estilo de bonsai que geralmente parece com uma árvore solitária que se agarra à face de um penhasco e é castigada pelo vento. A aparência do cipestre solitário é dramática, e mostra o grande valor do vaso apropriado no bonsai. O bonsai em cascata exige um vaso mais fundo, para compensar o desequilíbrio inerente de peso neste formato. Esse formato pode ser extremo, com as folhagens ultrapassando a borda do vaso (Kengai), ou modificado para se inclinar paralelamente à borda (Han-Kengai), como uma árvore que se estende parcialmente sobre o lado de um penhasco.


Literati (Bunjin, Bunjingi) é um estilo de bonsai caracterizado pelo foco na perspectiva. Imagine uma árvore no topo de uma montanha e vista de baixo. O tronco longo e fino, e a folhagem escassa no topo do estilo literati recriam essa visão de distância. A noção de altura também é enfatizada por meio do uso de um vaso pequeno e oval, ou redondo.


Vassoura (Hokidachi) é um estilo que cria a simetria e o equilíbrio de uma folhagem em meia lua que sai de um único tronco reto.


Planta sobre pedra (Sekijoju, Ishitsuki) é um estilo que usa as raízes retorcidas de alguns tipos de árvores como elementos do formato, ajustando-as sobre ou ao redor de pedras como parte de uma estrutura visual e irregular que fica exposta.


Multiformato (Sokan, Kabudachi, Ikada, Yose-ue) é um conjunto de técnicas de cultivo que criam uma ilusão de várias árvores que saem de uma única raiz, ou apresenta mais de uma árvore no mesmo vaso. O resultado é uma floresta ou clareira criada em miniatura.


~Cultivo de Bonsai

Para que seja possível manter um bonsai é necessário manipular as suas partes. Algumas vezes essa manipulação é feita para manter a árvore pequena, outras vezes para criar a ilusão de uma árvore muito maior e mais envelhecida, ou até mesmo uma árvore com um estilo diferente. É aqui que o talento artístico entra em ação.

Quase todas as árvores, arbustos ou plantas podem ser usadas para o bonsai, mas as melhores opções são as árvores e arbustos que têm folhas ou acículas pequenas e que são naturalmente densas ou compactas. Folhas pequenas, um hábitat denso e hastes de madeira ajudam a manter a ilusão de escala, ao passo que as plantas de florestas temperadas são as mais fáceis de cultivar.

O processo de refinar a estrutura da árvore começa pelas raízes. Manter uma parte da raiz visível na linha do solo ou acima dela ajuda a criar a ilusão de idade e desgaste, e é uma característica desejável no bonsai. As raízes expostas e o tronco se unem para produzir uma composição interessante. O tronco pode ser reto ou retorcido, o que cria uma característica específica e chama a atenção para os seus traços interessantes, mas ele sempre deve se afunilar em direção ao topo. O formato do tronco de um bonsai pode ser controlado por meio de enxerto ou aramagem, e quando é jovem, pode ser modificado para influenciar a estrutura da árvore.

O bonsai é estruturado com base no ponto focal e a parte da frente é diferente da traseira. A melhor maneira de se observar um bonsai é geralmente no nível dos olhos.

O ajuste é uma das tarefas fundamentais no cultivo do bonsai. Começando com uma visão da árvore finalizada, o bonsaísta inicia a longa tarefa de ajustá-la, alterando os galhos com cuidado. No bonsai, os galhos de uma árvore proporcionam simetria ao todo e são manipulados por meio de aramagem e poda para se igualar à versão original, tanto em escala quanto em proporção.

Esse processo pode levar muitos anos, e no caso de algumas árvores decíduas, é necessária a remoção de toda a folhagem de tempos em tempos. Os arames podem ser mantidos no local por um ano e são removidos com cuidado antes que marquem ou machuquem os galhos em crescimento. Os bonsai sempre devem ser equilibrados e harmoniosos. Nenhum galho deve obstruir o outro por completo. O objetivo é moldar uma árvore em que cada galho contribua para o todo, sem nunca esconder outro galho. Nesse método, o formato do galho, a estrutura da raiz e do tronco, e a cor e formato da folhagem criam um todo harmonioso.

Observar quaisquer mudanças na planta faz parte do cultivo de um bonsai. Pequenas mudanças podem ser um sinal de problemas que precisam de atenção. Pestes e doenças podem atacar o bonsai assim como acontece com outras plantas na natureza. A boa notícia é que o bonsai é resistente e geralmente consegue se recuperar de infestações.





Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...