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30 de set. de 2012

Cristianismo e Catolicismo no Japão

Quando pensamos no Japão e religião ou crenças, tudo que vem às nossas mentes é: XINTO.
As lendas, as criaturas, as deidades, os símbolos, tudo que o termo Xinto representa, principalmente para a cultura popular japonesa, digo, em especial os mangás e animes. A crença mais antiga do país do sol nascente é tão diversificada e densa que confunde-se história e lenda e tudo acaba se tornando uma pequena parte de uma realidade encantadora.


Japoneses orando na Catedral de Urakami em Nagasaki em memória das vítimas da segunda bomba atômica que atingiu o Japão durante a II Guerra Mundial. (fonte)

Mas nem só Xintô há no Japão. Segundo o site Brasil Escola, as Religiões praticadas no Japão são: Xinto e suas derivadas, abrangendo cerca de 51,3% da população, Budismo, 38,3%, e, vejam só, Cristianismo com 1,2%. Os outros 9,2% estão divididos entre demais religiões existentes no país.


Observação: A maioria das pessoas, hoje em dia, aparenta ter total aversão ao Cristianismo, não julgo pessoa alguma. Este post não visa defender ou atacar o Cristianismo e seus derivados. Não tenho como intenção dizer que é algo bom ou ruim para o Japão. Este post apenas trás um panorama geral da existência do Catolicismo no Japão e de como ele chegou e 'firmou-se' lá. Peço que não postem comentários de ataque a qualquer religião, à postagem e ou a mim (Emmanuel).

Tendo isto claro, sigamos com o post.


A história do Cristianismo, mais precisamente o catolicismo, no Japão não foi um mar de rosas. Os portugueses teriam sido os primeiros europeus a aportar lá entre 1442 e 43 e as atividades missionárias teriam se iniciado em 1449. Estas atividades tiveram certo sucesso e estabeleceram algumas congregações. Diz-se que mais tarde com patrocínio da Espanha chegaram ao país as ordens de mendicância Franciscana e Dominicana. Até 1600, 95 missionários viviam lá, deles 57 eram portugueses, 20 espanhóis e 18 italianos.

Em 1582, já havia cerca de 150 mil cristãos no Japão, eram 200 igrejas e 20 padres. No auge o número chegou a 200 mil, distribuídos parcialmente no sul do país, em Kagoshima e Nagasaki.
Toda via, a intromissão estrangeira no Japão que estava em fase de unificação incomodou as autoridades e pouco a pouco foi sendo reprimida a partir de 1587 em várias partes do país, até ser proibida após a Rebelião de Shimabara, entre 1637 e 1638. Passou assim a ser celebrada em segredo pelos japoneses que não recuaram, chamados Kakure Kirishitan ('cristão escondido'). Em 1859, quando missionários franceses chegaram ao Japão, descobriu-se que cerca de 60 mil japoneses ainda  praticavam o cristianismo. As comunidades kirishitan existem até hoje. Muitas ainda tem orações como o Pai-Nosso e a Ave-Maria, recitadas em sua maioria sem serem realmente compreendidas em uma mistura de japonês, latim e português do século 16.

Primeiro Ministro do Japão e católico, Taro Aso, em encontro com o Papa. (fonte)

Além da religião, a influência portuguesa marcou a medicina, as ciências náuticas e a astronomia. Os arquitetos japoneses aprenderam técnicas para fortificação de castelos. Outros campos do pensamento ocidental também influenciaram os orientais, "a chegada dos portugueses permitiu uma alteração na maneira de pensar dos japoneses, por influência de ideias como o racionalismo e o liberalismo", diz Ikuniro Sumida, diretor do Departamento de Estudos Luso-Brasileiros da Universidade de Estudos Estrangeiros de KIOTO, "foi uma mudança invisível, ao contrario da introdução das espingardas e da religião".

Japoneses orando Catedral de Urakami em Nagasaki em memória das vítimas da segunda bomba atômica que atingiu o Japão durante a II Guerra Mundial. (fonte)

A maioria dos japoneses que se mudaram para o Brasil a partir do fim do sec. 19 conheceu o catolicismo no nosso país, mas uma pequena parcela descendia dos cristãos escondidos, os kakure kirishitan. "Esse grupo foi importantíssimo para a conversão dos japoneses e nikkei brasileiros ao cristianismo. Eles ofereceram um tipo de catolicismo com o qual os japonese puderam se identificar", diz Rafael Shoji, do Instituto de Religião e Cultura da Universidade Nanzan, em NAGOIA, Japão.

Padre Domingos (fonte)

Entre os cristãos que chegavam aqui estava um missionário católico, o monsenhor Domingos Nakamura., Nascido no arquipélago de Goto, ele conhecia as famílias que atendia, no Paraná e em São Paulo, por causa de seu trabalho anterior, na paróquia de Kagoshima. Madelena Hashimoto Cordaro, 51, professora de Literatura Japonesa na USP, também descende de 'cristão ocultos' e relata: "Meu pai contava histórias sobre perseguições ocorridas no passado e crucificações na praia".

Japoneses orando na Catedral de Urakami em Nagasaki em memória das vítimas da segunda bomba atômica que atingiu o Japão durante a II Guerra Mundial. (fonte)

O Catolicismo não é a única religião cristã presente no Japão e outras religiões fora do Cristianismo também podem ser achadas no país, mesmo que com grande 'dificuldade'. Outras religiões estão presentes em alguns títulos de mangá e ou anime, mesmo que como figurantes e acabam fazendo um contraste interessante nos mesmos.


Fontes:

25 de set. de 2012

Akasuri

A esfoliação corporal Akasuri surgiu na Coréia mas se tornou popular no Japão, onde é muito usada após o banho de ofurô. O objetivo é promover uma limpeza profunda da pele do corpo. A sessão do Akasuri dura cerca de uma hora e meia, onde o processo é inicia com um banho de banheira com água quente (entre 38 e 40 graus), para amolecer as células mortas.

Logo depois, deita-se em uma maca para a sessão de esfoliação em si: a(o) fisioterapeuta faz movimentos de vaivém vigorosos com ajuda de uma luva especial. A técnica não pode ser empregada em pessoas com lesões ou logo depois de um bronzeamento. Além de deixar a pele macia, o método se propõe a melhorar a circulação sangüínea, acelerar o processo de renovação celular e prevenir pêlos encravados. Confira no vídeo abaixo como é o processo:
Mas e ai o que você achou do Akasuri? Gostaria de passar por um sessão dessa? 
Fonte: nikkeypedia

20 de set. de 2012

Koto

Trazido da China no século 11, o koto é uma espécie de cítara japonesa. A caixa é feita de madeira medindo aproximadamente 180 cm de comprimento por 30 cm de largura. Geralmente, esse instrumento possui 13 cordas, cada uma esticada sobre uma espécie de cavalete e tocada com as duas mãos, sendo que na direita são colocados plectros nos dedos polegar, indicador e médio.
Quando veio da China, o koto já possuía o corpo feito com a madeira tradicional do Japão, sendo todo laqueado. Ele era chamado de Kin-no-Koto. Seu ancestral é o instrumento musical chines Guzheng.
O instrumento está presente na literatura japonesa desde a antiguidade. Nos Contos de Genji, o Genji Monogatari de Murasaki Shikibu 978-1016, o koto aparece em diversas passagens. O seu personagem principal, o príncipe Hikaru Genji, quando exilado em Akashi tocava e mantinha diálogos musicais com Lady Akashi. Em outra obra, Contos de Heike, o Heike Monogatari, a amada do imperador, Kogo, foi descoberta em seu esconderijo pelo som de seu koto.


Fonte: Fundação Japão e Wikipedia

15 de set. de 2012

Keiro no Hi

 O Keiro no Hi ( 敬老の日)é um feriado dedicado aos idosos. É comemorado na 3ª segunda-feira de setembro, que nesse ano será dia 17. Os japoneses oram pela longevidade dos mais velhos e os agradecem pelas contribuições feitas à sociedade ao longo de suas vidas.
O Japão é o país onde se concentra o maior número de idosos no mundo e portanto essa data é muito significativa e de extrema importância para o povo japonês.
A data surgiu em 1947, quando uma pequena aldeia em Hyogo resolveu oficializar a data, como forma de respeito e valorização aos anciãos japoneses, que sempre contribuíram para o país com sua sabedoria e seu trabalho. A data escolhida foi bem propícia, já que nesta época do ano o calor intenso já passou e o clima se torna mais ameno.
Nos meados da segunda quinzena de setembro, as colheitas nas plantações já terminaram e as condições climáticas normalmente são boas.
 
Keiro no Hi é uma data criada exclusivamente no Japão, ao contrário do Dia das Mães, que foi “importada” dos países ocidentais. Nesse dia, as famílias se reúnem e celebram junto aos seus entes mais velhos.
É o dia para se dar aquele bom e velho abraço e se por acaso alguém na família estiver completando 60 anos, costuma-se presenteá-lo com algo da cor vermelha, considerada uma cor de proteção.


11 de set. de 2012

Menko


 Menko (めんこ, 面子) é um jogo, tão antigo quando o beigoma, praticado principalmente por meninos. É feito de cartões de papelão, que trazem figuras em uma das faces. Essas figuras representam heróis de diversas épocas, apreciados por meninos - samurais, estrelas dos esportes e heróis de histórias em quadrinhos. Os vencedores são aqueles que conseguem conquistar mais cartões do menko.
Para decidir a ordem de jogar, os participantes disputam jankenpon. Todos, exceto o que estiver em sua vez de jogar, colocam seus menko no chão. O primeiro participante tenta virar um dos menko, lançando contra ele, um de seus próprios menko. Se um menko que estiver no chão for virado para cima, o lançador ficará com ele, e o perdedor sai do jogo. Se nenhuma menko for virada, será a vez do próximo participante. Menko aqui no Brasil seria tipo brincar com tazo.
As regras variam. Em uma modalidade, um círculo de aproximadamente 1 metro de diâmetro é traçado no chão ou mesmo feito com um barbante/linha. Os menko lançadas fora desse círculo, são tomados. Em outra modalidade, os participantes revezam-se, e quem faz um menko virar primeiro fica com todas as peças que estão no chão.




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