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30 de jul. de 2011

A lenda por trás do festival Tanabata Matsuri

Segundo a lenda há muito tempo, morava próximo da Via-Láctea uma linda princesa chamada Orihime, a Tanabatatsume, tecelã celestial, que passava seus dias solitários tecendo roupas para os deuses.
 
Um dia, o Senhor Celestial, pai de Tanabatatsume, permitiu que ela tivesse uma folga e fosse passear um pouco. Enquanto vagava errante pelo céu, a jovem divindade conheceu o pastor Kengyu e os dois apaixonaram-se à primeira vista, não havendo no reino paixão maior do que a do jovem casal.
Apaixonada, a tecelã esqueceu de suas obrigações e parou de tecer os tecidos celestiais. Enfurecido com essa grande falta de responsabilidade, o Senhor Celestial separou Tanabatatsume e Kengyu, forçando-os a morar em lados opostos da Via-Láctea, transformado o casal nas estrelas Altair e Vega e ordenou que eles voltassem imediatamente a seus deveres.
Inconformada, a princesa chorava dia após dia. As outras divindades, penalizadas, foram até o Imperador Celestial pedindo que ele reconsiderasse a pena imposta aos dois amantes.
Comovido, o Imperador decidiu, então, permitir um encontro anual entre os dois. Assim, a cada ano, no sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar, uma ponte de pássaros celestiais é construída para que o pastor e a tecelã se encontrem novamente.
Para festejar esta data, os japoneses enfeitam suas casas e jardins com galhos de bambu ornamentados com enfeites coloridos e com longas tiras de papéis. No Japão, a maior comemoração do Festival Tanabata – derivado do nome da divindade Tanabatatsume – é realizado na cidade de Sendai, capital da província de Miyagui, onde são erguidos mais de três mil mastros de bambus ao longo de suas ruas centrais atraindo milhões de visitantes. Em São Paulo, no Bairro da Liberdade, várias pessoas também celebram a data com inúmeros festejos.
 
Olhe para o céu e faça o seu pedido
Durante a festa ramos de bambus (os sassa-dake) são enfeitados com grandes e delicados arranjos de papel, feitos de centenas de dobraduras (origamis) e é tradição as pessoas comprarem algumas papeletas coloridas (Tanzaku) onde colocam seus desejos para pendurá-los nos ramos. Nos Tanzaku, as pessoas escrevem seus pedidos, seus sonhos, suas esperanças, que serão levados até às estrelas pelos pássaros,  seus ajudantes alados, para que sejam atendidos.
Cada cor do Tanzaku representa algum tipo de desejo:
· Amarelo – Dinheiro
· Azul – Proteção dos Céus
· Branco – Paz
· Rosa – Amor
· Verde – Esperança
· Vermelho – Paixão

 Em retribuição ao carinho dos terrenos, Vega e Altair atendem aos pedidos que chegam até eles, pela fumaça dos tanzakus que são queimados, na manhã seguinte após as comemorações, pedidos esses que se volatizam, levantados do chão e guiados pelos pássaros até às alturas. Segundo a crença, no momento mágico do encontro das estrelas, todos os pedidos serão atendidos.

Fonte:  cherrysbr

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