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31 de ago. de 2012

O que é Missô?

Missô isso, missô aquilo,  missô  aqui,  missô  ali... Shiromiso, akamiso, kuromiso e hatchomiso.
'Misoshiru' ou 'misoshiro'?!

Afinal de contas, o que é missô/misso/miso? 



Bem, missô (uma das formas de escrever, desculpe se alguém achar errado), 'na tradição japonesa, é sinônimo de saúde e longevidade por todas as suas características nutritivas'.
Ele é uma pasta de soja feita através da fermentação da soja com um fermento chamado koji, produzido a partir de um cereal (geralmente arroz) e inoculado com um fungo (chamado Aspergillus oryzae). As misturas variam em qualidade e quantidade e assim originam-se os diferentes tipos de misso: shiromiso, missô branco, akamiso, missô vermelho, kuromiso, missô preto, e hatchomiso, missô bege. Cada tipo tem uma característica, do mais escuro e mais forte, ao mais claro e suave, doce. Mas, todos são igualmente benéficos.

Fazer o missô a maneira tradicional dá trabalho e exige paciência, aparentemente a receita original demanda no mínimo um ano de fermentação. Então a maioria prefere comprar o missô pronto. Toda via a versão industrial não respeita tal tempo de fermentação.

O missô tem uma grande quantidade de enzima que contribuem para a digestão da comida e eliminação de resíduos. Também ajuda a limpar os pulmões e protege contra intoxicação por metais pesados. Além disso tudo, a pasta de missô envelhecida, o processo chega a dois anos, produz no corpo uma substância importante para manter a memória e estimular o cérebro.



Com o missô vários pratos podem ser preparados, mas certamente o mais tradicional é a sopa de missô. Existem várias receitas para a mesma, mas a dica básica é para não ferver o missô, sempre adicioná-lo ao alimento após ele ter sido fervido ou em água quente, assim o missô não perde suas características.

Cor vermelha


A cor vermelha é predominante no oriente. Seja no Japão ou na China, sempre encontramos elementos tradicionais que marcam suas culturas pintados com essa cor, como os templos xintoístas que geralmente são vermelhos.

O fundamento vem da tradição taoísta, que posteriormente permeou as tradições japonesas do onmyoudou e do xintoísmo, eventualmente espalhando-se para outras escolas.
O vermelho é a cor do quadrante sul, regido por Zhu Qiao (ou Suzaku, em japonês), o Pássaro Vermelho do Sul, a região quente e luminosa na qual os seres percebem-se uns aos outros, correspondente ao Verão e ao movimento Fogo. Na Sequência do Céu Posterior, o trigrama do sul é Li, o Fogo.  Por isso, os sábios se voltavam para o sul quando escutavam o sentido do universo, e os governantes sentavam em direção ao sul quando davam suas audiências, pois isso significa que governavam voltados para a Luz.

 

O princípio luminoso é o princípio Yang, o ativo, o gerador. O Sol brilhando no céu é uma das imagens do trigrama Li, e é também uma das representações da energia Yang.
Dessa forma, possui a cor vermelha, por conseguinte, a mesma capacidade calorosa e ativa, e o mesmo princípio forte, luminoso e gerador.
Por tudo isso, a cor vermelha, além de ser uma cor indicativa de lealdade, virtude, prosperidade, e boa sorte, também é uma cor conhecida por afastar energias malignas e espíritos malvados.

A título de curiosidade, especificamente no Japão, as crianças costumam pintar o sol em seus desenhos como uma grande bola vermelha, igual ao retratado na bandeira do Japão. Ademais, o vermelho, além de ser uma cor do sol e do fogo, da força da vida, e muito utilizada em talismãs e amuletos para afastar o mal, também é utilizado para designar recém nascidos e crianças muito pequenas. Para os que conhecem o idioma, “vermelho” em japonês é “akai”. As crianças, então, são chamadas de “aka-chan”.



Fonte:  Magia Oriental

26 de ago. de 2012

Yubikiri Genman

O yubikiri genman é o nome dado ritual de juramento japonês. Onde duas pessoas que estão fazendo a promessa unem seus dedos mindinho e geralmente cantam o seguinte:
Que significa:
 [promessa do dedo mindinho:...se eu estiver mentindo...terei que engolir 1000 agulhas...e cortarei meu dedo...]
Então o significado do yubikiri genman é exatamente garantir que você cumprirá sua promessa. E há muitos anos atrás lá pelo Periodo Edo, era comum as mulheres oferecerem seus dedos mindinho descepados como prova de afeto e amor para seus amantes.

Fonte: otakulife1

25 de ago. de 2012

Kirin

Originário da mitologia chinesa, mas adotado por todo o oriente, este ser é visto como sagrado no Japão. Ele lembra um pouco a quimera ocidental, visto que tem cabeça de lobo ou dragão, corpo de um cervo, extremidades de um boi e cascos e rabo de cavalo. Às vezes ele é representado com o corpo de uma girafa.
Ele é completamente bom, incapaz de fazer mal a um único ser vivo, e é considerado o mensageiro dos deuses.

Em praticamente todas as versões das suas histórias, ele é visto com um chifre, lembrando o unicórnio europeu. Mas essa não é a única semelhança entre eles. O Kirin tem um espírito puro e grande respeito pela a vida, e não suporta que se abuse de jovens puros de coração.
Dizem que ele aparece sempre que um grande líder está para nascer. Outra versão diz que ele só aparece para anunciar o iníco de uma nova era, podendo ser algo catastrófico ou bom para a humanidade. Dizem que ele é envolto em chamas e pode expirar fogo.

Uma conhecida fabricante japonesa de bebidas se inspirou no kirin para seu nome e também para o seu mascote, que estampa o rótulo de muitos de seus produtos.
A mitologia que envolve o kirin também foi base para o anime Jyuuni Kokki (Os Doze Reinos). A história acontece em um mundo fantástico, no qual cada um dos reinos é governado por um rei e um kirin, que pode assumir forma humana. O kirin, aliás, é quem escolhe o monarca, e depois passará a ser uma espécie de guardião.

O kirin também aparece na popular série de games Monster Hunter como um personagem muito forte, capaz de emitir descargas elétricas, mas que tem no chifre seu ponto fraco.






Fonte: Rádio Blast! e Made in Japan 

18 de ago. de 2012

Yaeba


No Japão, existe uma enorme quantidade de japoneses que possuem dentes tortos. Mas não pense que o motivo para não usar aparelho se dá por preguiça ou falta de dinheiro. O que acontece é que na terra do sol nascente, ter dente torto e encavalado é considerado bonito e fofo.

Se no Brasil e na maioria dos países ocidentais, o legal é ter dentes perfeitos, ou seja, brancos e alinhados, no Japão e em alguns países da Ásia, o Yaeba faz o maior sucesso. O sucesso é tanto, ao ponto que quem tem dente alinhado, vai ao dentista, especialmente para desalinhá-lo.

O Japão nos mostra que o modelo de estética e beleza pode ser diferente de um país para o outro. E esse lance de ter os caninos levemente ou forçadamente para frente, o Yaeba, é na verdade um lance cultural, que já existe há muito tempo e passa através das gerações.
Até existe alguns japoneses que usam aparelho ortodôntico para corrigir e alinhar os dentes, porém eles ainda são muito poucos. Por incrível que pareça, a procura pelo dentista entre os jovens japoneses, se dá mais para o desejo de “entortar” do que para alinhar os dentes.

O Plaisir Salon Dental, um consultório que fica no bairro Ginza, em Tóquio, é bem requisitado para fazer um procedimento onde são colocados uma espécie de mini presas postiças que podem ser provisórias ou permanentes em pessoas que querem ter os caninos mais protuberantes.
O procedimento dura 1 hora e custa em torno de 390 dólares
Origem e significado do Yaeba

A tradução da palavra Yaeba “( ), seria dente duplo em japonês e significa quando os dentes caninos superiores, ficam mais saltados ou encavalando os dentes vizinhos. Desta forma os dentes se assemelham a presas de gato ou vampiro. Esta característica é considerada bonita e charmosa em ambos os sexos no Japão, embora seja mais comum em meninas.

No Japão, o Yaeba é associado ao fato de que dentes tortos lembram dentes de leite, que por sua vez lembram a infância. E os japoneses adoram esse lance de parecer criança e de gostar de coisas fofas. Ou seja, o Yaeba aparentemente se resume a simples e pura necessidade que os japoneses tem de se sentirem mais jovens.



Fonte:  Japão em foco

14 de ago. de 2012

Shodô

Shodô (書道) é a arte sino-japonesa da escrita, "sho" significa caligrafia e "do", caminho. Essa arte tem origem no budismo e é considerado um caminho meditativo para o auto-conhecimento.
Também conhecida como arte de transformar caracteres orientais em expressão artística. A arte existe há mais de 1,5 mil anos.
Quem pensa que a caligrafia japonesa é passatempo somente para idosos, se engana. No país, há até jogo para treinar a escrita oriental em videogames portáteis. É um dos jogos mais vendidos no arquipélago.


Os principais caracteres utilizados na prática do shodô é o kanji (no Japão) ou hanzi (na China). Sua origem remonta ao século I.300 a.C., durante a dinastia Yin. Entretanto, os caracteres sofreram várias modificações ao longo do tempo.

Essa arte é produzida através da escrita com o sumi (tinta preta) e um pincel, sobre papel, utilizando caracteres japoneses ou chineses. A arte da caligrafia é considerada uma metáfora para a própria vida, assim, alternam-se pinceladas fortes com outras mais delicadas, variando o efeito conforme a velocidade, a cor da tinta, a pressão sobre o papel, o intervalo entre traços e o próprio material utilizado.
Não há retoques, esboços ou correções em uma peça de shodô, pois mesmo o "borrão" ou os espaços "falhos" sobre o papel poderão ser vistos como parte de uma totalidade, desde que haja um equilíbrio natural entre os caracteres e a composição como um todo, pois é justamente na sutileza em alguns trechos e na intensidade em outros, que está localizado o sentido estético do shodô.




9 de ago. de 2012

As Fortes Garotas Japonesas

A luta foi intensa, ganharam do Brasil, chegaram à final, re-encontraram os Estados Unidos em mais uma final de futebol feminino, mas infelizmente não repetiram o feito do último encontro e perderam para as estado-unidenses.



O placar foi aberto aos 8min do primeiro tempo com o gol da jogadora Carli Lloyd dos Estados Unidos e manteve-se assim até os nove minutos do segundo tempo. As Japonesas tentaram, mas perderam várias oportunidades. Após o segundo gol das americanas, a equipe nipônica se recompôs e obteve seu primeiro gol com Yuki Ogimi. Porém, as americanas seguraram o jogo e assim conquistaram a vitória.

Vale lembrar que, apesar de terem perdido o jogo, as Japonesas são grandes campeãs, não é todos os dias que chega-se a uma final dessas.

As garotas jogaram bonito e merecem todas as palmas possíveis e todas as homenagens também!

Até a próxima, Nadeshiko!


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