Maior pico do Japão e um dos mais conhecidos do planeta, o Monte Fuji é na realidade um vulcão, cuja última erupção aconteceu há três séculos. Mais exatamente em 16 de dezembro de 1707, quando lançou uma chuva de cinco centímetros de cinzas sobre a então capital do país, Edo.
A formação de 3.776 metros, situada entre as províncias de Yamanashi e Shizuoka, é o principal ícone geológico do Japão, objeto da peregrinação anual de mais de 300 mil alpinistas e turistas que fazem o caminho até o seu cume. Outros milhões o observam a distância, especialmente das janelas dos trens-bala que cortam o país.
Entretanto, a placidez que a montanha transmite traz escondida um perigo. “Todos só vêem sua beleza e só vão acreditar que ela pode explodir quando isso acontecer”, disse o geólogo Masato Koyama, da Universidade de Shizuoka, em notícia publicada na edição de 4 de março da revista Nature,em 2004.
Apesar de não terem sido sentidos na superfície, os movimentos mostraram que o magma sob o monte continua se movendo. Foi o suficiente para que o governo japonês lançasse um programa de mais de US$ 9 milhões, que envolve vários centros de pesquisa do país para tentar descobrir quando poderá ser a próxima erupção.
Caso o Fuji acorde, as conseqüências podem ser desastrosas. “Em nenhum país do mundo uma capital do tamanho de Tóquio está tão próxima de um grande vulcão”, disse Koyama. A cidade está a apenas 100 quilômetros do monte. Em dias claros, ele é visível a partir dos prédios mais altos da metrópole.
De acordo com o cientista, na melhor das hipóteses as cinzas atrapalhariam o tráfego de automóveis, impediriam aviões de decolar ou pousar e danificariam discos rígidos de computadores. Se a erupção acontecer no verão, a situação pode ganhar contornos dramáticos, pois se trata do período em que cerca de 20 milhões de japoneses todos os anos se dirigem a parques de diversões, campos de golfe e estações termais, localizados próximos ao monte.
Os cientistas envolvidos no projeto descobriram que a erupção de 1707 não se encaixa nos modelos usuais de vulcanismo. Registros históricos afirmam que o evento foi extremamente violento, mas o Fuji é formado quase que inteiramente por um tipo de rocha vulcânica conhecida como basalto. De acordo com teorias geológicas, vulcões desse tipo não explodem violentamente, pois o basalto jorra livremente e não acumula gás dentro do vulcão.
Fonte: 360graus.terra.com.br
A formação de 3.776 metros, situada entre as províncias de Yamanashi e Shizuoka, é o principal ícone geológico do Japão, objeto da peregrinação anual de mais de 300 mil alpinistas e turistas que fazem o caminho até o seu cume. Outros milhões o observam a distância, especialmente das janelas dos trens-bala que cortam o país.
Entretanto, a placidez que a montanha transmite traz escondida um perigo. “Todos só vêem sua beleza e só vão acreditar que ela pode explodir quando isso acontecer”, disse o geólogo Masato Koyama, da Universidade de Shizuoka, em notícia publicada na edição de 4 de março da revista Nature,em 2004.
Apesar de não terem sido sentidos na superfície, os movimentos mostraram que o magma sob o monte continua se movendo. Foi o suficiente para que o governo japonês lançasse um programa de mais de US$ 9 milhões, que envolve vários centros de pesquisa do país para tentar descobrir quando poderá ser a próxima erupção.
Caso o Fuji acorde, as conseqüências podem ser desastrosas. “Em nenhum país do mundo uma capital do tamanho de Tóquio está tão próxima de um grande vulcão”, disse Koyama. A cidade está a apenas 100 quilômetros do monte. Em dias claros, ele é visível a partir dos prédios mais altos da metrópole.
De acordo com o cientista, na melhor das hipóteses as cinzas atrapalhariam o tráfego de automóveis, impediriam aviões de decolar ou pousar e danificariam discos rígidos de computadores. Se a erupção acontecer no verão, a situação pode ganhar contornos dramáticos, pois se trata do período em que cerca de 20 milhões de japoneses todos os anos se dirigem a parques de diversões, campos de golfe e estações termais, localizados próximos ao monte.
Os cientistas envolvidos no projeto descobriram que a erupção de 1707 não se encaixa nos modelos usuais de vulcanismo. Registros históricos afirmam que o evento foi extremamente violento, mas o Fuji é formado quase que inteiramente por um tipo de rocha vulcânica conhecida como basalto. De acordo com teorias geológicas, vulcões desse tipo não explodem violentamente, pois o basalto jorra livremente e não acumula gás dentro do vulcão.
Fonte: 360graus.terra.com.br
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