Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para  intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco  caso, e perseguir os outros. Ocorre com mais freqüência no ambiente  escolar. 
Assim, numa escola, uma criança é considerada ‘escrava’ por  outras chefiadas por um aluno-líder, e, um adolescente é obrigado a dar  dinheiro para colegas mais velhos e fisicamente mais fortes, senão  sofre algum tipo de violência. Os professores também não estão vacinados  contra o bullying. Como se não bastasse sofrer uma grave fobia escolar  que o impedia de trabalhar, um professor ainda é obrigado a suportar  discriminação, humilhação e ameaças veladas de colegas insensíveis,  invejosos e vingativos.
Ao sofrer a violência do tipo bullying,  tanto as crianças como os adultos, sozinhos, não têm como se defender.  Os colegas, embora digam repudiar esse tipo de violência psicológica e  sentirem pena, declaram que nada podem fazer para defendê-la, com medo  de serem a próxima vítima. 
 Além de conviver com um estado constante  de pavor, uma criança ou adolescente vítima de bullying talvez sejam as  que mais sofrem com a rejeição, isolamento, humilhação, a tal ponto de  se verem impedidas de se relacionarem com quem ela deseja, de brincar  livremente, de fazer a tarefa na escola em grupo, porque os mais fortes e  intolerantes lhe impõem tal sofrimento.
Também faz parte dessa  violência impor à vítima o silêncio, isto é, ela não pode denunciar à  direção da escola nem aos pais, sob pena de piorar sua condição de  discriminada. Pais e professores só ficam sabendo do problema através  dos efeitos e danos causados, como a resistência em voltar à escola,  queda de rendimento escolar, retraimento, depressão, distúrbios  psicossomáticos, fobias, etc. 
 *O que fazer?
Os  pais devem apoiar o filho, abrindo espaço para ele falar sobre o  sofrimento de estar sendo rejeitado pelos colegas. Mas, fazer de conta  que não existe bullying ou outro tipo de violência psicológica na escola  é, no fundo, autorizar a prática de mais violência. É preciso estar  atento para o risco de suicídio onde a vítima sem auto-estima alucina  tal ato como ‘saída’ honrosa para o seu sofrimento. Esta é uma atitude  freqüentemente usada no Japão.
Quando a violência ocorre na  escola cabe aos pais conversar com a direção. É dever desta instituição  ensinar os conhecimentos e promover a inclusão social e psicológica.  A  escola e a universidade jamais devem fazer vistas grossas sobre os casos  de intolerância de violência psicológica ou física. A escola,  principalmente, deve ter uma atitude preventiva contra o bullying,  começando pela conscientização e preparação de professores,  funcionários, pais e alunos. Por um lado, é preciso apoiar as crianças  vítimas e, por outro, é imprescindível fazer um trabalho especial com as  pessoas propensas para cometer violência contra os colegas, professores  e funcionários.
Fonte: espacoacademico.com.br(modificada)








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