Forrest J. Ackerman durante a Worldcon de 1939.A história do cosplay está intimamente ligada à história das convenções de ficção científica nos Estados Unidos. Em 1939, durante a primeira World Science Fiction Convention, ou Worldcon, em New York, um jovem de 22 anos chamado Forrest J. Ackerman, e sua amiga Myrtle R. Jones compareceram ao evento como os únicos fantasiados entre um público de 185 pessoas. Ackerman, que anos mais tarde se tornaria um dos nomes mais influentes no campo da ficção científica, usava um rústico traje de piloto espacial o qual chamou de "futuricostume", e Myrtle estava caracterizada com um vestido inspirado no filme clássico de 1933 "Things to Come".Ambos causaram agitação entre o público, resultando em um clima de estreitamento entre a ficção e a realidade que mudou pra sempre a cara das convenções do gênero. As fantasias da dupla fizeram tanto sucesso que no ano seguinte dezenas de fãs compareceram à convenção em trajes de ficção científica.
A prática cresceu ao longo do tempo, levando ao surgimento dos masquerades, concursos que não se limitavam a exibir as fantasias, mas permitiam aos participantes realizar apresentações criativas e que entretiam o público.O hobby de fãs fantasiados ficou conhecido pelo termo costuming ou fan costuming, e esteve confinado às convenções de ficção científica, essencialmente na América do Norte, por várias décadas. Tudo mudou em 1984 quando Nobuyuki Takahashi, de um estúdio japonês chamado Studio Hard, visitou a Worldcon daquele ano, em Los Angeles. Ele ficou tão impressionado com o masquerade apresentado que publicou sobre isso frequentemente em revistas japonesas de ficção científica, criando e difundindo um novo termo para definir o que havia presenciado: Cosplay. Nos anos seguintes já era possível encontrar dezenas de fãs fantasiados nas convenções japonesas, e a prática de se caracterizar como personagens de anime e mangás tornou-se um verdadeiro fenômeno no país. Tal sucesso fez surgir lojas, publicações e profissionais especializados no hobby, criando uma verdadeira indústria do cosplay no Japão.
Na década de 90, com a explosão do anime pelo mundo, o cosplay foi reintroduzido nos Estados Unidos, dessa vez em uma escala muito maior. O termo popularizou-se rapidamente através das dezenas de convenções de anime que surgiram no país, levando muitos dos novos praticantes - ou "cosplayers", a acreditarem errôneamente que o hobby havia sido criado no Japão, quando na verdade os EUA já possuiam uma tradição de quase meio século. Devido a isso, é muito comum nos Estados Unidos o termo cosplay ser usado para se referir exclusivamente às caracterizações de animes, games ou mangas japoneses, enquanto o termo mais tradicional "costuming" é usado em relação às fantasias de sci-fi ou de obras ocidentais.
Apesar do Japão ter importado essa subcultura dos EUA, existem algumas diferenças na forma que o hobby é praticado nos dois países. Os norte-americanos ainda hoje seguem o modelo criado no Worldcon, onde os cosplayers criam suas próprias fantasias e competem em convenções de fãs. Além disso, fantasias originais são bem-vindas e incentivadas. No Japão o cosplay envolve caracterizar-se como um personagem pré-existente, mesmo que a origem não seja de anime ou mangá. Desse modo, o foco é parecer o mais fiel possível. Como se trata essencialmente de reproduzir com fidelidade um determinado personagem, não há nenhuma ênfase na criação de fantasias originais ou que os trajes sejam confeccionados pelos cosplayers. Também vale citar que o Japão não possui os mesmos tipos de competições que os norte-americanos, e a principal atividade relacionada ao cosplay nipônico é reunir-se em grupos e fazer sessões de fotos. Por fim, o cosplay é um hobby praticado predominantemente por jovens mulheres no Japão, enquanto nos EUA sua prática é ampla em ambos os sexos e em diversas idades.
Fonte cosplaybr.com.br/
A prática cresceu ao longo do tempo, levando ao surgimento dos masquerades, concursos que não se limitavam a exibir as fantasias, mas permitiam aos participantes realizar apresentações criativas e que entretiam o público.O hobby de fãs fantasiados ficou conhecido pelo termo costuming ou fan costuming, e esteve confinado às convenções de ficção científica, essencialmente na América do Norte, por várias décadas. Tudo mudou em 1984 quando Nobuyuki Takahashi, de um estúdio japonês chamado Studio Hard, visitou a Worldcon daquele ano, em Los Angeles. Ele ficou tão impressionado com o masquerade apresentado que publicou sobre isso frequentemente em revistas japonesas de ficção científica, criando e difundindo um novo termo para definir o que havia presenciado: Cosplay. Nos anos seguintes já era possível encontrar dezenas de fãs fantasiados nas convenções japonesas, e a prática de se caracterizar como personagens de anime e mangás tornou-se um verdadeiro fenômeno no país. Tal sucesso fez surgir lojas, publicações e profissionais especializados no hobby, criando uma verdadeira indústria do cosplay no Japão.
Na década de 90, com a explosão do anime pelo mundo, o cosplay foi reintroduzido nos Estados Unidos, dessa vez em uma escala muito maior. O termo popularizou-se rapidamente através das dezenas de convenções de anime que surgiram no país, levando muitos dos novos praticantes - ou "cosplayers", a acreditarem errôneamente que o hobby havia sido criado no Japão, quando na verdade os EUA já possuiam uma tradição de quase meio século. Devido a isso, é muito comum nos Estados Unidos o termo cosplay ser usado para se referir exclusivamente às caracterizações de animes, games ou mangas japoneses, enquanto o termo mais tradicional "costuming" é usado em relação às fantasias de sci-fi ou de obras ocidentais.
Apesar do Japão ter importado essa subcultura dos EUA, existem algumas diferenças na forma que o hobby é praticado nos dois países. Os norte-americanos ainda hoje seguem o modelo criado no Worldcon, onde os cosplayers criam suas próprias fantasias e competem em convenções de fãs. Além disso, fantasias originais são bem-vindas e incentivadas. No Japão o cosplay envolve caracterizar-se como um personagem pré-existente, mesmo que a origem não seja de anime ou mangá. Desse modo, o foco é parecer o mais fiel possível. Como se trata essencialmente de reproduzir com fidelidade um determinado personagem, não há nenhuma ênfase na criação de fantasias originais ou que os trajes sejam confeccionados pelos cosplayers. Também vale citar que o Japão não possui os mesmos tipos de competições que os norte-americanos, e a principal atividade relacionada ao cosplay nipônico é reunir-se em grupos e fazer sessões de fotos. Por fim, o cosplay é um hobby praticado predominantemente por jovens mulheres no Japão, enquanto nos EUA sua prática é ampla em ambos os sexos e em diversas idades.
Fonte cosplaybr.com.br/
Algumas fotos de Cosplays:
2 comentários:
Muito Boa essa pagina sobre cosplayers, adorei e me ajudou muito no meu trabalho! Abração ae
cosplay esta crescendo muito bo brasil ,e eu estou torcendo que exploda
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